A associação Poder Judiciário Democrático, da Itália, divulgou um documento em que culpa o envio de arquivos de mídia no WhatsApp pelo aumento de emissões de CO2. O grupo lançou o texto na segunda-feira 15.
Essa história começa em 20 de dezembro de 2023. Na ocasião, o Poder Judiciário Democrático criou grupos no WhatsApp, com cerca de 400 contatos, a fim de analisar as conversas entre os integrantes.
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Ao fim de 20 dias, a associação concluiu a análise. O resultado desse estudo foi divulgado como “manual” no site da associação, que pede aos integrantes do grupo de WhatsApp que usem os chats de maneira mais consciente.
A orientação ocorreu por causa da quantidade de mensagens enviadas pelos participantes. Em poucos dias, havia mais de 200 mensagens nos grupos.
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De acordo com o Poder Judiciário Democrático, as diversas mensagens enviadas pelo aplicativo de conversa aumentariam a poluição no mundo. O grupo considera o envio de arquivos de mídia em mensagens de WhatsApp “um dos fatores que multiplicam o impacto do digital nas emissões de CO2”.
Os dados da associação mostram que o impacto do digital nas emissões subiu de 2%, em 2008, para 9%, em 2023. O manual afirma que a internet seria o meio de comunicação mais pesado e que mais polui o planeta. Por isso, o Poder Judiciário Democrático pede que os cidadãos diminuam o ritmo de compartilhamento de arquivos de mídia. “O uso essencial é um comportamento virtuoso para o meio ambiente”, diz o grupo.
Desperdício de gigabytes e poluição digital
A associação considera que o envio de arquivos de mídia, como grandes documentos, fotos e vídeos, é “desperdiçar gigabytes” e também considera um comportamento socialmente “prejudicial”.
Portanto, os juízes da Itália defendem menos WhatsApp para “salvar” o planeta. O conceito é difundido por ecoativistas “progressistas”, que falam sobre “poluição digital” e “justiça climática”.
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O manual faz recomendações sobre o uso das comunicações on-line. “A mensagem deve ter um conteúdo informativo real, relevante para o chat, de utilidade/interesse para os participantes.”
Eles ainda pedem que os internautas, especialmente os juízes da associação, evitem uso de emoticons de “carinhas sorridentes, corações e polegares para cima”.
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