Finalmente, uma das sequências mais aguardadas dos últimos anos está disponível nos cinemas de todo o mundo. Estamos falando de Coringa: Delírio a Dois, continuação do premiado Coringa (2019), que atraiu muitos olhares e elogios por conta de sua abordagem dramática e densa de um dos vilões mais icônicos dos quadrinhos da DC. Porém, a sequência não seguiu o mesmo caminho quando o assunto é comentários e números positivos.
Desde que chegou às telonas, Coringa 2 decepcionou bastante, seja pelos números fracos de bilheteria ou pelas diversas críticas de fãs e especialistas, que detonaram o longa-metragem por várias razões, incluindo as escolhas de transformar a narrativa em um musical e de não desenvolver tão bem os personagens. Mas Coringa 2 não é a única continuação a flopar nos cinemas, como você deve imaginar.
Abaixo, confira 10 das piores sequências de filmes famosos que desagradaram bastante!
10 – Robocop 3 (1993)
A terceira entrada da franquia Robocop tentou reinventar o personagem para um público mais jovem, suavizando o conteúdo violento que marcou os dois primeiros filmes. Na trama, Robocop enfrenta uma corporação poderosa que está desalojando pessoas de Detroit para a construção de um novo complexo urbano. O problema é que o tom foi muito diluído, com efeitos visuais inferiores e uma história rasa que faltou em tensão. A saída do ator Peter Weller também deixou um vazio difícil de preencher, tornando o filme uma sombra dos seus antecessores.
9 – Um Drink no Inferno 2 (1999)
Enquanto o primeiro Um Drink no Inferno combinava ação, horror e comédia de maneira surpreendente, a sequência caiu em uma fórmula previsível e sem o charme dos personagens originais. A história segue um grupo de ladrões que se deparam com um bando de vampiros, mas o roteiro carece de originalidade e as atuações são medíocres. Sem a direção de Robert Rodriguez e o roteiro de Quentin Tarantino, o filme falha em capturar o mesmo estilo explosivo que definiu o original.
8 – O Chamado (sequências em geral)
Depois do grande sucesso de O Chamado (2002), que trouxe o terror japonês para o mainstream ocidental, suas sequências não conseguiram reproduzir o impacto do original. Tanto O Chamado 2 (2005) quanto O Chamado 3 (2017) tentaram expandir a mitologia de Samara, mas com roteiros forçados e cenas de terror repetitivas. Os sustos se tornaram previsíveis e a atmosfera de mistério que marcou o primeiro filme foi substituída por sustos baratos, sem a mesma tensão psicológica.
7 – Karatê Kid 4: A Nova Aventura (1994)
O filme tenta dar continuidade à franquia, mas sem seu protagonista clássico, Daniel LaRusso. Em vez disso, o Sr. Miyagi (Pat Morita) treina uma jovem rebelde chamada Julie (Hilary Swank). Embora Morita tenha mantido seu carisma, o roteiro desinteressante e a falta de química entre os personagens principais prejudicaram o filme. Sem as lições emocionais e o desenvolvimento de personagens que fizeram dos filmes anteriores um sucesso, Karatê Kid 4 se tornou uma tentativa sem inspiração de prolongar a franquia.
6 – O Filho do Máskara (2005)
O longa foi uma tentativa desastrosa de continuar o sucesso de O Máskara (1994), que estrelou Jim Carrey. Em O Filho do Máskara, um cartunista inexpressivo (interpretado por Jamie Kennedy) encontra a máscara mágica, que agora afeta seu filho recém-nascido. Além da falta da presença magnética de Carrey, o filme sofre com piadas infantis e efeitos especiais que, embora exagerados, parecem de baixa qualidade. A falta de um enredo coeso e personagens interessantes afundou o projeto, tornando-o uma das piores sequências já feitas.
5 – Mortal Kombat: A Aniquilação (1997)
Depois do relativo sucesso do primeiro filme de Mortal Kombat, A Aniquilação veio como um golpe mortal à franquia cinematográfica. O filme sofre de efeitos visuais terríveis, atuações ruins e uma trama incoerente que tenta incluir muitos personagens dos jogos sem desenvolver nenhum adequadamente. As lutas, que deveriam ser o ponto alto, foram mal coreografadas, e a falta de um vilão carismático ou heróis cativantes tornou a experiência frustrante para os fãs da franquia de videogames.
4 – O Corvo (sequências em geral)
O filme original O Corvo (1994) é lembrado pela performance marcante de Brandon Lee e pela sua atmosfera gótica. No entanto, suas sequências (O Corvo: Cidade dos Anjos, O Corvo: Salvação, O Corvo: Vingança Maldita e O Corvo, de 2024) fracassaram em recriar essa magia. Com histórias confusas, elenco menos expressivos e direções medíocres, as continuações perderam a essência de tragédia e redenção que fizeram do original um clássico cult. Sem a profundidade emocional e o estilo visual, os filmes subsequentes caíram rapidamente no esquecimento (o que deve acontecer com o longa de 2024 também).
3 – Todo Mundo em Pânico 5 (2013)
A franquia Todo Mundo em Pânico sempre foi conhecida por seu humor de paródia, mas o quinto filme simplesmente não conseguiu acertar o tom. Tentando zombar de filmes populares como Atividade Paranormal e Cisne Negro, Todo Mundo em Pânico 5 se apoia em piadas forçadas e escatológicas, sem a criatividade ou irreverência dos primeiros filmes. Com a ausência dos personagens principais e roteiros cada vez mais preguiçosos, a franquia perdeu completamente seu apelo.
2 – De Volta à Lagoa Azul (1991)
Tentando capitalizar o sucesso do romance juvenil A Lagoa Azul (1980), esta sequência segue os filhos dos personagens do primeiro filme. A trama é basicamente a mesma, com um casal jovem preso em uma ilha deserta. No entanto, o filme é criticado por sua narrativa repetitiva, falta de desenvolvimento de personagens e cenas românticas desconfortáveis. Sem a novidade ou o charme do original, o filme se tornou um desastre genérico, com diálogos superficiais e uma história previsível.
1 – Batman & Robin (1997)
Provavelmente uma das sequências mais criticadas de todos os tempos, Batman & Robin é amplamente lembrado por seu tom exagerado. A direção de Joel Schumacher levou a franquia para um lado mais colorido e caricato, com performances exageradas (Arnold Schwarzenegger como Sr. Frio e Uma Thurman como Hera Venenosa) e diálogos que beiravam o ridículo. A trama foi bagunçada e o excesso de personagens prejudicou o desenvolvimento da história. Além disso, os trajes dos heróis, com seus famosos mamilos, viraram motivo de piada e símbolo do fracasso da adaptação.
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