Se você consome conteúdo automotivo com frequência, com certeza já se perdeu no meio da verdadeira “sopa de letrinhas” que faz parte do mundo das quatro rodas. Com tantos nomes estrangeiros e siglas diferentes, é fácil se enrolar e deixar detalhes importantes passarem.
Para ajudar você a se encontrar no meio desse labirinto, o TecMundo fez um apanhado das siglas mais utilizadas nos carros e o que elas significam. Não se preocupe caso sinta falta de alguma em específico: escreva para nós com a sua dúvida, inclusive pelas redes sociais, e pode ser que haja uma Parte 2 com mais significados muito em breve. Vamos lá!
ABS seja, talvez, a sigla mais comum de todas.Fonte: Reprodução/Google
ABS – Anti-lock Braking System: nada mais é do que o famoso Sistema Anti-travamento de Frenagem. Ele é o responsável por impedir o bloqueio das rodas quando você afunda o pé no pedal do freio, realizando a frenagem por pulsos controlados eletronicamente pelo sistema, deixando a operação mais eficiente e segura.
ESP – Electronic Stability Program: esse é o Programa Eletrônico de Estabilidade, também conhecido como Controle Eletrônico de Estabilidade (da sigla ESC). Ele ajuda o veículo a recuperar a trajetória caso o sistema detecte uma possível perda de controle ou aderência, especialmente em curvas ou manobras evasivas.
TCS – Traction Control System: trata-se do Sistema de Controle de Tração, um recurso pensado para evitar que as rodas patinem sob acelerações fortes, o que faria o carro não sair do lugar. Com o TCS ativado, a aceleração acontece com mais progressividade e controle, além de mais eficiência.
Normalmente, o ESP pode ser desligado para algumas situações específicas de direção.Fonte: Reprodução/Google
SRS – Supplemental Restraint System: esse é mais conhecido pelo nome “airbag”, mas a sigla significa Sistema de Retenção Suplementar. O nome oficial serve para lembrar de como os airbags devem ser utilizados sempre em conjunto com os obrigatórios cintos de segurança. É a única forma do recurso obter o máximo de eficácia nos acidentes.
ECU – Electronic Control Unit: essa não é exclusividade dos carros, mas também se faz cada vez mais presente neles. As Unidades Eletrônicas de Controle podem ser entendidas como computadores programados para controlar inúmeros parâmetros e recursos do veículo. São componentes vitais nos veículos modernos e devem ser protegidos.
CVT – Continuously Variable Transmission: a Transmissão Continuamente Variável é um tipo de câmbio automático que se difere dos demais por não possuir marchas físicas. Duas polias se interligam por uma correia, variando a relação de transmissão para fazer o carro andar. Alguns câmbios oferecem marchas simuladas eletronicamente, mas falaremos disso depois.
Luz EPC é uma velha conhecida dos donos de Volkswagen.Fonte: Reprodução/Google
EPC – Electronic Power Control: essa é uma velha companheira dos donos de Volkswagen dos anos 2000 em diante. A luz do Controle Eletrônico de Força, quando acesa, indica que há algum problema com a ECU (volte dois parágrafos), podendo ser algo simples de ser resolvido ou uma pane geral. De todo modo, quando ela se acender, procure um mecânico.
DRL – Daytime Running Lights: já essa aqui é mais conhecida entre modelos atuais. As Luzes de Circulação Diurna são luzes localizadas na dianteira do carro, projetadas para emitir uma forte iluminação enquanto ele estiver ligado. Sua função é deixar outros condutores e até pedestres mais atentos sobre a presença de um veículo em funcionamento.
DCT – Dual Clutch Transmission: é a sigla genérica das Transmissões de Dupla Embreagem. Trata-se de um tipo de caixa automatizada mais sofisticada, normalmente voltada a modelos esportivos ou de alto padrão, mas também presente em alguns generalistas. A VW chama a sua transmissão de DSG enquanto a Porsche usa a sigla PDK em alemão, por exemplo.