Por Ricardo Filó.
O mercado de games no Brasil continua em ritmo de crescimento acelerado. De acordo com a Pesquisa Nacional da Indústria de Games, realizada pela Abragames e ApexBrasil, o setor registrou uma expansão de 3,2% entre 2022 e 2023, totalizando mais de 1.042 estúdios ativos.
O país consolidou-se como o maior mercado de games da América Latina, movimentando 2,3 bilhões de dólares em 2022, e destacando-se no cenário internacional, com metade dos estúdios nacionais tendo ao menos 70% de sua receita oriunda de vendas externas.
Nesse contexto de crescimento e profissionalização da indústria de jogos, o debate sobre a escolha dos melhores equipamentos para garantir uma performance de excelência entre gamers – especialmente no universo dos eSports – ganha relevância.
Por muitos anos, o uso de periféricos sem fio era evitado pelos jogadores mais exigentes. A principal preocupação girava em torno da latência, o atraso de resposta que poderia comprometer a agilidade e precisão durante as partidas. Isso fazia com que mouses e teclados com fio fossem a escolha predominante nas competições.
No entanto, com os avanços tecnológicos, essa realidade tem mudado. As tecnologias sem fio evoluíram a ponto de eliminar praticamente qualquer risco de atraso, tornando esses dispositivos não apenas uma opção viável, mas também preferida por muitos jogadores.
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A liberdade proporcionada pelos periféricos sem fio, ao eliminar o atrito do cabo no mousepad ou na mesa, melhora significativamente a experiência de jogo. Isso remove a necessidade de acessórios adicionais para manter os cabos organizados, facilitando os movimentos e contribuindo para um desempenho mais fluido e confortável.
Essa nova geração de periféricos já foi amplamente testada e validada por campeões de eSports em diversas competições ao redor do mundo. A capacidade de aliar alta performance com praticidade trouxe uma nova perspectiva para os jogadores profissionais e amadores, consolidando o sem fio como uma tendência sólida no mercado gamer.
Além da inovação tecnológica, outro fator relevante é o compromisso com a sustentabilidade. No cenário atual, empresas que desenvolvem periféricos têm adotado práticas ambientais responsáveis, como a utilização de materiais reciclados em seus produtos, contribuindo para a redução do impacto ambiental.
Esse movimento sustentável reflete o aumento da consciência ecológica entre os consumidores, que buscam não apenas qualidade e desempenho em seus equipamentos, mas também responsabilidade social e ambiental.
O crescimento do mercado de games está diretamente relacionado à economia criativa, setor que aumentou seu PIB em 69,8% nos últimos dez anos, segundo a Abragames. Nesse sentido, a indústria de jogos, além de ser um motor econômico, também se posiciona na vanguarda de inovações tecnológicas e ambientais. No Brasil, que é o quinto maior mercado de games mobile e o décimo maior mercado de games do mundo, as tendências globais rapidamente encontram espaço para se desenvolver e se consolidar.
Assim, o uso de periféricos sem fio, antes visto com desconfiança, hoje é uma realidade estabelecida. A evolução contínua desta tecnologia, aliada a uma maior preocupação com a sustentabilidade, garante que o futuro dos jogos – tanto no ambiente casual quanto no competitivo – seja cada vez mais livre de fios, sem perder de vista o desempenho necessário para os desafios do eSports.
A tendência aponta para um mercado onde a tecnologia wireless se tornará o padrão, oferecendo liberdade de movimento e uma experiência de jogo aprimorada para os jogadores brasileiros e do mundo.
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Ricardo Filó é gerente de marketing da Logitech no Brasil, multinacional suíça de tecnologia que atua com periféricos, games, videoconferências e música. Com a marca Logitech G, especialista e líder em periféricos gamer, explora o universo de jogos e o mercado com soluções tecnológicas inovadoras.