Além dos três militares mortos, o ataque com drone a uma base militar dos Estados Unidos no nordeste da Jordânia deixou outros 34 feridos, conforme atualização das autoridades norte-americanas na manhã desta segunda-feira, 29. O incidente ocorreu na noite deste domingo, 28,
As autoridades dos EUA afirmam que, aparentemente, o drone foi disparado da Síria por grupos apoiados pelo Irã. Até o momento, nenhum deles foi identificado ou assumiu a responsabilidade pela ação.
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O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, declarou: “Tomaremos todas as ações necessárias para defender os Estados Unidos, nossas tropas e nossos interesses”.
Depois do ataque, senadores e deputados norte-americanos estão pressionando o presidente democrata Joe Biden a “responder à agressão do Irã e suas forças com uma retaliação militar devastadora”, conforme pediu o senador Tom Cotton, do Arkansas, através de sua conta no Twitter/X.
Por meio da agência estatal iraniana, Irna, o Irã negou qualquer envolvimento na ação.
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Saiba mais sobre a base dos EUA atacada na Jordânia
A base atacada fica localizada na Torre 22 da Rede de Defesa da Jordânia e serve de apoio logístico ao país árabe na fronteira com a Síria, uma região marcada por uma significativa escalada de violência no Oriente Médio.
Cerca de 350 militares do Exército e da Força Áerea dos EUA trabalhavam no local com o objetivo de combater o Estado Islâmico (Isis).
Todos os militares estão passando por avaliação médica
Oito militares foram transferidos da Jordânia devido à gravidade dos ferimentos. De acordo com os primeiros relatos da imprensa norte-americana, eles estão em condição estável.
Segundo a FoxNews, todos os militares estão passando por uma avaliação completa. Muitos deles tiveram lesões traumáticas no cérebro.
As identidades dos mortos e dos feridos só serão divulgadas em 24 horas, depois que todas as famílias forem notificadas.